Acerca do dito sexo fraco e mais suas fragilidades e sensibilidades e a animalidade do bicho macho, apreciem:
Nunca fui contra o romantismo, apesar de ser uma mulher muito mais ligada às coisas práticas da vida. Antes de me casar, meu frigorífico só tinha congelados, e na porta, pregados com íman, vários telefones de restaurantes e pizzarias. Gosto de receber flores, chocolates, cartões festivos, cartas românticas… qual mulher não gosta? Mas não precisava ser assim SEMPRE romântico. O acto sexual já me contentaria se, só vez ou outra pudesse ser algo diferente, mais cheio de desejo, mais vulgar, mais animal. Ah, não sei bem o que eu quero que mude no sexo. Só quero que mude de vez em quando. Só quero que ele se solte, ver que me deseja como um bicho feroz, ver que ele está com tanto tesão que não consegue se aguentar. Quero deixar de ver seu romantismo por alguns segundos e ver sua carcaça humana, aquela que toda gente tem, cheia de desejos e fantasias ocultas. Apesar do seu romantismo, sempre fico com a sensação de que ele é reprimido sexual. Preocupa-se tanto comigo na cama, quer tanto me deixar feliz… que por vezes quase se esquece dele próprio.
E que escolheu ela para tentar, digamos, combater a delicadeza e timidez do seu "respeitador" mais que tudo:
Nunca falei com ele dos meus desejos secretos. Um dia eu pedi para que ele me desse um tapa na bunda enquanto ele comia o meu cu, e ele bloqueou. (Diga-se de passagem, já foi um custo convencê-lo a comer-me o cu. Como eu via que ele nunca me propôs algo assim, uma noite dessas, tirei o pau de dentro da minha cona e meti no meu cuzinho. Ele gostou, é verdade, mas ah se não fosse a minha iniciativa!)
Que querem? Eu bem que tento ter mais audiência neste blog encimesmado, a ver se faço algum guito em publicidade, por isso recorro a estas ajudas...
Fora de brincadeiras, só um tolo(a) se choca com o conto acima. O blog citado está bem escrito, a autora - sem recorrer aos lugares comuns habituais - fala abertamente da sua profissão (terapeuta sexual:)) e sem teias de aranha aborda os temas com sinceridade e desassombro, varrendo para um canto os rodriguinhos, rodeiozinhas e poeira bafienta e hipócrita que ainda não abandonou os cérebros daquelas que dizem querer-se emancipadas e daqueles que se julgam emancipados desde sempre.
quarta-feira, outubro 18, 2006
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