segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Agostinho da Silva


Faria hoje cem anos um homem cujo pensamento nunca morreu, mas para muitos nunca sequer existiu. Nunca viveu na douta ignorância de tantos para os quais o mundo é uma selva de seres malignos e como tal pensam e actuam a preceito. Qualquer pensamento positivo, utópico ou não, há que pôr no saco no optimismo bacoco, pois suas existências são tão negativas que os cegam. Agostinho teve a coragem de descobrir, de saber, de aprender e deu tudo o que tinha e que não tinha em prol daqueles que o rodeavam, tudo isto escondido atrás de uma máscara de simplicidade campesina. Tudo isto entre uma imensidão de factos e ideias e, acima de tudo, uma vida que constitui exemplo mesmo para aqueles que não o querem ver.

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