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Faria hoje cem anos um homem cujo pensamento nunca morreu, mas para muitos nunca sequer existiu. Nunca viveu na douta ignorância de tantos para os quais o mundo é uma selva de seres malignos e como tal pensam e actuam a preceito. Qualquer pensamento positivo, utópico ou não, há que pôr no saco no optimismo bacoco, pois suas existências são tão negativas que os cegam. Agostinho teve a coragem de descobrir, de saber, de aprender e deu tudo o que tinha e que não tinha em prol daqueles que o rodeavam, tudo isto escondido atrás de uma máscara de simplicidade campesina. Tudo isto entre uma imensidão de factos e ideias e, acima de tudo, uma vida que constitui exemplo mesmo para aqueles que não o querem ver.
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