Não percebo o motivo pelo qual as produtoras de audiovisual se queixam de falta de argumentistas ou de alguém que saiba escrever um texto para um mero filme institucional.
Os guiões que lhes chegam submetem-nos todos à panela do ICAM, à cata do subsidiozinho pago pela grande mama que é o Estado, todos nós...
Alguns negam mesmo o contacto pessoal com os argumentistas (quem quererá conhecer essa gente chata e horrível?) pedindo apenas que mandem o "material" para depois fazer a entrega para ser mais um a tentar a grande mama do "papá Estado". É tipo totoloto gratuito: quantos mais boletins entrarem melhor e não é preciso pagar o boletim, pois o registo de direitos fica por conta do chato do escritor/argumentista.
O que acho piada é àqueles que surgem como os anti-sistema e depois se tornam tão ou mais sistemáticos como os outros. Como a memória dos homens é curta...
sábado, setembro 02, 2006
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