quinta-feira, junho 29, 2006

Rendezvous - Um retrato de loucura

As artes nunca viveram sem, no mínimo, um pouco de loucura. Sem aventura. A loucura pode ser irresponsável, assassina até. Mas por isso mesmo é loucura. Por isso mesmo há artistas como Claude Lelouche. Por isso mesmo eles nos fascinam e fazem coisas belas como este filme, ainda que... sejam obras de extrema loucura.

sábado, junho 24, 2006

E o rio lá em baixo

E o rio lá em baixo a espreitar!
Mais um rio que vai dar ao mar.

E eu a olhar, daquele esconderijo do palácio.
A pensar: este Porto é o máximo,

Ops, que rima mais aldrabada...
Não levem a mal, escrevi na hora errada!

É muita vaidade numa foto tirada com um telefone.
É fruto de um momento passado alone.

Xiii!... Esta agora é que foi de morrer!
Escreve em inglês... para inglês ver!

Sabe bem quem me conhece,
Que é do stress... é do stress!

terça-feira, junho 20, 2006

Just a silly poem...


De manhã mal acordo de um sonho sonolento.

À tarde me iludo com um sonho pachorrento.

Depois há um pôr do Sol vaidoso com a síntese de ambos.

À noite acordo com a loucura de algo tão irreal que não existe em tempo nenhum do dia...

A madrugada é tão serena que até apaixona mais do que qualquer outra aventura com a sua calma.

Foto de Pedro Félix, intitulada Uma tarde na Alfândega

terça-feira, junho 13, 2006

Postal de férias em caseles


Olá a todos! Como podeis ver neste postal, estou muito longe de casa, numa ilha algures... Mas com cores de sonho, como se pode aqui apreciar!

sábado, junho 10, 2006

Cagas em quem, filho?, vai para casa!...

Não vi a peça "Me cago en Diós" e confesso que ligo pouco ao teatro. Não obstante todas as liberdades, religiosa e de expressão, o que não concordo é com o facto de estes subsidiários de dinheiro público cismarem em vir ao desencontro do gosto desse mesmo público, que com seus impostos lhes paga as diarreias cerebrais, e pior do que isso ofender deliberadamente a sua sensibilidade a começar pelo próprio título. É indiscutível que deve haver liberdade criativa, mas completamente diferente é virem a público com dinheiro de todos nós produtos resultantes de ressacas mal curadas, mau vinho e efeitos de tóxicos proibidos e não recomendáveis. É esta a classe artística-intelectual? Se o é, já estou como Goebbels: "quando me falam em cultura, pego logo na minha pistola". Pena ter de fazer esta citação, mas vai ao encontro do produto cultural que é o centro do assunto...

Rebeca


A tua voz causa-me uma emoção adolescente. Aquela vontade atávica de "... andar por aí num dia quente de sol", de quem está "mal acostumada a sentir meu corpo mergulhado em sensações".

Imagem tirada de:
http://www.cliquemusic.com.br/artistas/rebeca-matta.asp

domingo, junho 04, 2006



Não sei se o rapaz algum dia terá juízo. Não sei se ele se irá tornar tão estúpido e infeliz como o seu homónimo, o qual é Fenómeno apenas do negativo que tem o vedetismo. O que sei é que quero e todos queremos os seus dribles loucos e impossíveis e seus golos sempre em apoteose.

Não me identifico com esta selecção nem com nada que lhe diz respeito, mas ao menos que nos dê algm espectáculo com artistas como este.

sábado, junho 03, 2006

Olivença é nossa, porra! – Desculpe?? É de quem? Cidadãos agora são propriedade?

"Portugal does not recognize Spanish sovereignty over the territory of Olivenza based on a difference of intrepretation of the 1815 Congress of Vienna and the 1801 Treaty of Badajoz"
In CIA World Factbook

Consta que tal informação acima citada foi há pouco tempo inserida no site da CIA World Factbook, mas bem que podia ser inserida no site do That's Incredible, ou coisa parecida.

Não sei se os Espanhóis realmente aldrabaram o verdadeiro conteúdo do Tratado ou não... Capazes disso são eles e muitos outros. Agora haver cromos da nossa praça a fazerem daquilo uma causa nacional é um suicídio por afogamento num mar de grotesco. Vamos supor que o assunto ia outra vez para discussão diplomática – o que não vai acontecer, é claro –, os primeiros a insurgir-se seriam os habitantes de Olivença. As razões são tão óbvias que nem vale a pena e até é deprimente enumerá-las!...